Homenagem a António Duarte iniciada na Academia de Belas Artes de Lisboa

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Os trabalhos do escultor caracterizaram-se por uma grande sobriedade e formalismo (Foto de arquivo)

Em 2012 será assinalado o centenário do nascimento do escultor caldense António Duarte (1912-1998), cujo programa de celebrações terá início na próxima terça-feira, 31 de Janeiro, numa sessão na Academia Nacional de Belas Artes em Lisboa.
Nesta cerimónia vão estar familiares do escultor caldense, entre eles o seu filho, o cientista Filipe Duarte Santos, bem como representantes da Câmara das Caldas, do Centro de Artes, e ainda o historiador de Arte, Fernando Guedes e o presidente da própria Academia, António Valdemar.

Nas Caldas da Rainha a autarquia, através do Centro de Artes, está a preparar uma programação de exposições, conferências e outras actividades relacionadas com a vida e obra deste escultor. A Câmara vai ainda aliar-se à Gulbenkian e à Faculdades de Belas Artes de Lisboa para apoiar a realização de uma edição em livro sobre a vida e obra de António Duarte.
Este escultor caldense foi discípulo do escultor Simões de Almeida (sobrinho). A sua obra caracteriza-se por grande sobriedade e formalismo. Ao longo da sua carreira foi agraciado com vários prémios de escultura e desenho no país e no estrangeiro no decorrer dos anos 40 e 50 do século XX.
Na sua terra natal, consagrando a sua obra, foi inaugurado em 1985 o Atelier-Museu António Duarte, após a doação da colecção de arte do mestre escultor caldense à sua cidade. Está integrado no Centro de Artes onde, além do Atelier-Museu de João Fragoso, de Barata Feyo e o Espaço Concas, está a ser edificado o espaço museológico destinado a albergar a obra de Leopoldo de Almeida.

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