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O fotógrafo caldense João Carlos está a participar no evento “A maior exposição fotográfica do mundo”, que está a decorrer em Lisboa até 30 de Junho. Este autor – que foi um dos distinguidos numa das categorias do concurso internacional Hasselblad Masters 2009 – é um dos participantes do evento “A Maior Exposição de Fotografia do Mundo” que está a decorrer em Lisboa até ao final do mês de Junho.
João Carlos participa com uma exposição de fotografias de grande formato designada “Tragédias de Amor” que podem ser apreciadas no Castelo de S. Jorge.
Segundo o fotógrafo caldense, de 33 anos, que vive e trabalha em Nova Iorque, “nem todas as histórias de amor são ridículas. Nem todas as histórias têm um final feliz. Nem todas as histórias merecem ser contadas. As minhas são apenas isso. Histórias. daquelas que enchem páginas de livros e sonhos de criança. E estas não se perdem no fio à meada. Têm vírgulas no tempo, pontos finais, acentos agudos, alguns até graves. São histórias que importa conhecer e partilhar contigo”.
As imagens dedicam-se por exemplo às narrativas de “Sansão e Dalila”, “Romeu e Julieta”, “A Noiva Cadáver”, “Ofélia” e de “Pedro & Inês”. João Carlos criou algumas das imagens quando estava a trabalhar para o Master’s Book da Hasselblad, concurso internacional de grande prestigio, onde foi distinguido na categoria Casamento-Social
O trabalho deste fotógrafo aproxima-se do de um pintor pois este encena narrativas e cria cenários. João Carlos inspira-se no século XVIII e combina influências dessa época com a fantasia e ideias extraídas de novelas, letras e poemas que juntos podem formar a base para uma imagem forte.
O autor vê a sua fotografia como uma oportunidade para criar peças inspiradoras de arte, ir além do convencionalismo e da impertinência da moda e da fotografia comercial.
O seu trabalho já foi publicado em várias publicações como a Numero, revista J’adore, Seis Graus, Revista Umbigo, e nstyle. O caldense tem trabalhado para a Nike, Avon, Pfizer, entre outras marcas.
“Tragédias de Amor” pode ser apreciada até 30 de Junho entre as 9h00 e as 21h00 de segunda a domingo no Castelo de S. Jorge em Lisboa.
