Filmes de estudantes da ESAD abriram ciclo de cinema do Impulso

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Os filmes de Cláudia Gonçalves Fernandes e Miguel Grazina Barros e de Guilherme Sousa atraíram mais de meia centena de espetadores ao foyer do CCC

Mais de meia centena de espetadores marcaram presença na abertura do ciclo de cinema do festival

Dois filmes de estudantes da Escola Superior de Artes e Design das Caldas (ESAD) abriram o ciclo mensal de cinema do festival Impulso na tarde de quinta-feira, 20 de janeiro.
A presença regular de cinema no festival, com a criação deste ciclo, é uma novidade que resulta de uma parceria entre o Impulso, o mestrado de Som e Imagem da ESAD e o Doclisboa.
“Wrecking Clementine”, de Cláudia Gonçalves Fernandes e de Miguel Grazina Barros, foi o primeiro filme a ser apresentado no foyer do Centro Cultural e das Caldas, transformado em sala de cinema.
Seguiu-se “O primeiro passo da melomania é uma birra”, de Guilherme Sousa.
Os dois filmes foram gravados em 2020, em plena pandemia e apresentavam imagens da cidade termal.
No caso do primeiro, e porque utiliza a pandemia e o confinamento como temas centrais, é possível ver as artérias das Caldas sem ninguém e os estabelecimentos fechados. “Wrecking Clementine” termina com uma ida à Foz do Arelho, numa representação de liberdade. A liberdade é aliás um dos pontos chave, comum a ambos os filmes exibidos. As comemorações do 25 de abril aparecem representadas em ambos os filmes.
Se, no primeiro caso, os autores optaram por colocar uma coluna à varanda a tocar músicas de intervenção, no caso de Guilherme Sousa a música de intervenção aparece para mostrar o poder da música na história.
Curiosamente, os autores até tiveram aulas em conjunto, mas não conheciam o projeto um do outro. Ainda assim, há vários pontos de contacto entre eles.
Nuno Monteiro, mentor do Impulso, disse à Gazeta das Caldas que o ciclo mensal irá decorrer sempre às 17h30, no CCC, nos dias em que existem concertos (esses à noite). A entrada é livre e o ciclo contará com realizadores nacionais e internacionais. “Se tudo correr bem, o ciclo é para manter até maio, quando o Impulso estiver a decorrer no Parque D. Carlos I”, onde existirão exposições e instalações, além, claro, dos concertos musicais.
As próximas sessões do ciclo de cinema deverão decorrer no pequeno auditório do centro cultural.
Nuno Monteiro, que também é professor na ESAD, realça que “todos os anos temos alunos a mostrar os seus filmes no Doclisboa e no Indie”.

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