“No campeonato dos festivais de Jazz nacionais os dois ganhadores são o Festival de Jazz do Valado e o Festival Porta-Jazz, de características diferentes (com algumas concessões mais «populares» no Valado, motivadas pelo público, e mais centrado nos músicos do norte, no caso do Porta Jazz), mas ambos de sólida programação”, é assim que o site português, dedicado ao jazz, Jazz Logical, anuncia os vencedores daquela categoria.
O melhor festival em Portugal é o de Guimarães, seguindo-se o AngraJazz e o Funchal Jazz, ambos insulares. O site destaca ainda o Seixal Jazz, o novo Festival de Jazz de Lisboa e refere ainda que “alguns pequenos festivais têm nascido, outros renascem, algumas salas fora de Lisboa ganham importância; a par da consagração de outros e outras, mas também os festivais de Loulé ou Marinha Grande, ou ainda outros, mais ou menos ortodoxos e irregulares, o Jazz em Agosto, o Jazz ao Centro ou o Caldas Nice Jazz têm trazido bons concertos”.
A actuação de Carlos Bica no festival do Valado de Frades recebeu uma menção honrosa na categoria de melhores concertos.

Nos prémios atribuídos pelo site especializado, o músico alcobacense Daniel Bernardes foi um dos grandes destaques, tendo ganho o prémio de músico revelação em Portugal no ano de 2019. O alcobacense estava nomeado também para a categoria de melhor músico do ano a nível nacional, que foi ganha por Desidério Lázaro.
O site, fundado em 2005, tinha nomeado ainda “Liturgy Of The Birds, In Memoriam Olivier Messiaen”, de Daniel Bernardes & Drumming GP, editado pela Clean Feed, para o prémio de CD do ano, que foi ganho pelo “Dentro da Janela”, de João Mortágua. O disco III, dos TGB (trio que integra Sérgio Carolino), também estava nomeado.
O júri era composto por António Branco, César Machado, Cristina Marvão, Filipe Freitas, João Almeida, Jorge Lima Alves, José Carlos Fernandes, José Carlos Santos, José Ribeiro Pinto, Leonel Santos, Mário Dias, Miguel Cunha, Paulo Barbosa e Rui Duarte.































