Feira Vintage teve pouca afluência de público

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O certame contou com desfiles de Pin-ups

A Feira Vintage, que decorreu entre 30 de Maio e 1 de Junho na Expoeste, não alcançou os 3000 visitantes esperados, ficando a afluência ao certame muito aquém das expectativas da organização.
“Contávamos, pelo menos, o dobro”, disse António Marques, que justificou a falta de público pelo bom tempo que se fez sentir nesse fim-de-semana e o facto de se realizarem em simultâneo vários eventos nas Caldas.
Esta edição apresentou algumas novidades, como a realização de workshops, desfiles de moda e animação musical com Luís Russo e Tó Freitas.
Carros antigos, mobiliário, artigos de decoração e roupa vintage estiveram à venda na Feira Vintage, que contou com 85 expositores (incluindo dois espanhóis).
Principelina Louçã, presidente da Associação de Bordados, contou que durante os três dias conseguiu o interesse de várias pessoas em aprender os principais pontos deste lavor.
O certame ficou marcado pela presença de sete modelos pin-ups com penteados e vestidos vistosos e coloridos, que desfilaram pelo recinto e foram fotografadas junto aos stands dos produtos vintage. Trata-se de um estilo rockabilly que recua aos anos 40 e 50, tanto ao nível da roupa como ao corte de cabelo e da maquilhagem pronunciada.
Havia também cabeleireiros vintage que, além de proporcionar cortes de cabelo masculinos, também promoveram tatuagens e cuidados de beleza.
No final da Feira, António Marques afirmou que gostaria de implementar o vintage no Oeste dado que no país “este só tem expressão em Lisboa”. Apesar do público não ter correspondido às expectativas garante que “não vamos desistir” e pondera agora alterar a data do evento para o início da Primavera. Até porque, acrescentou, muitos dos vendedores já deixaram inscrição para a próxima edição.

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