Será lançado, a 11 de novembro, na Casa da Imprensa, o novo livro de Faria Artur. Ação passa-se num hotel à beira da baía de S. Martinho
No próximo dia 11 de novembro, às 18h00, na Casa da Imprensa, em Lisboa decorrerá o lançamento do livro “Segredos à solta no Cais dos Amantes” de Faria Artur, jornalista e escritor que tem ligações familiares às Caldas da Rainha. A mãe é caldense e o autor possui casa em Tornada.
À Gazeta das Caldas, Faria Artur contou que a ação de ”Segredos à solta no Cais dos Amantes” decorrerá a partir de um hotel de charme situado em frente à baía de S. Martinho do Porto. O autor garante ainda que parte da ação tem lugar na Região Oeste, assegurando que as suas personagens vão viver momentos não só nas Caldas, mas também em Alfeizerão.
Com raízes no Oeste, há no entanto, personagens que integram o enredo de “Segredos à solta no Cais dos Amantes” que também vão passar por outras cidades como Barcelona, Roma e Milão.
Este romance passa-se no tempo do governo de José Sócrates nos anos 2000 mas terá também incursões nos chamados “anos brasa” onde é contado “como era o ambiente nos jornais naquela época e como haverá entrechoque entre personagens por causa da Guerra Colonial”, contou o autor. Faria Artur ainda levantou um pouco do véu sobre este novo romance acrescentando que “envolverá também modistas que faziam peças da roupa para as refugiadas judias que estiveram nas Caldas”.
Não faltam pois motivos de interesse para conhecer este novo livro, que tem chancela da âncora Editora, e que conta como era a sociedade portuguesa há alguns anos. Do enredo ainda fazem parte“boas almoçaradas em conhecidos restaurantes do concelho caldense e também idas ao centenário Pão de Ló de Alfeizerão.
Arquiteto e jornalista na apresentação
A apresentação deste novo livro terá lugar na Casa da Imprensa “onde a proposta para a apresentação foi bem acolhida”.
“Segredos à solta no Cais dos Amantes” será apresentada pelo jornalista veterano José António Santos, que falará sobre o ambiente que se vivia nos jornais nos chamados anos quentes. Por sua vez, o arquiteto Manuel Seleiro que esteve na Guerra Colonial com Faria Artur, poderá também testemunhar sobre esse período da história contemporânea lusa.
Faria Artur, autor com ligações às Caldas, foi redator, grande-repórter e editor do Diário de Notícias e do seu CV fazem parte obras como “Perdidos num Verão Quente”, com acção passada em 1974/1975 e também, “Amor, Ioga e Net ou a crónica do Senhor Alferes” (2018) e “Por entre os trilhos da Memória (2021). Nos anos 90, o jornalista foi distinguido com o prémio “Reportagem na Europa” pelos gabinetes em Portugal do Parlamento Europeu e da Comissão da União Europeia.































