Volte atrás
Anuncie
Assine
Login
Faleceu aos 76 anos, António Maria de Sousa, vítima de doença. Dirigiu o Museu de Cerâmica nas Caldas entre 1996 e 2004.
O alcobacense começou cedo a trabalhar. Aos 14 anos, António Maria de Sousa foi trabalhar para a Olaria de Alcobaça, que então pertencia a Silvino da Bernarda. Envolveu-se na criação da Casa da Amizade em Alcobaça, sob a égide do professor Zé Nuno da Câmara Pereira. Foi, com amigos, colaborador na campanha contra a tuberculose. Conheceu a sua mulher, Fernanda Noémia (já falecida) em 1962 na Casa da Amizade das Raparigas junto ao jardim do amor, no local onde se fundem os rios Alcoa e Baça.
António Maria de Sousa formou-se em Filologia Românica em Lisboa e cursou mestrado na Universidade do Minho. Foi professor na Escola Secundária Rafael Bordalo Pinheiro, depois no Magistério das Caldas, nos anos 80, e até 1995 na Escola Superior de Portalegre. Nesse ano, concorreu a director do Museu de Cerâmica, cargo que ocupou até 2004 quando se reformou. Durante a sua direcção procedeu-se à informatização das colecções daquele espaço museológico e tiveram lugar obras de alargamento nos serviços técnicos e administrativos.
Foi escritor, pensador, activista político e cívico. Pertenceu ao Movimento Esquerda Socialista (MES), que abandonou após o 25 de Abril. Esteve ligado a movimentos cívicos e à plataforma do Bloco de Esquerda ou mais recentemente ao Partido Livre. Pertenceu ao Conselho da Cidade e à Associação Espaço Abril.
António Maria de Sousa foi mandatário da campanha presidencial do Jorge Sampaio em 1996 e de Fernando Rosas em 2001. N.N.
