Escultor Rogério Abreu venceu prémio de escultura na Galiza

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notícias das CaldasO escultor Rogério Abreu, que reside em Torres Vedras e expõe habitualmente na Galeria Pepper’s, nas Caldas, foi o vencedor da XIX edição da Arte no Morrazo, uma exposição reconhecida internacionalmente que distingue habitualmente obras de pintura e de escultura.
Esta iniciativa artística que decorre em Cangas, na Galiza, encerrou no fim-de-semana de 15 e 16 de Julho, altura em que decorreu a entrega dos prémios deste ano, após um mês de exposição.

O certame contou com mais de 800 obras a concurso de artistas galegos, espanhóis, portugueses, brasileiros, angolanos, alemães, argentinos e búlgaros, tendo sido seleccionadas para a exposição final 33 obras de pintura e 13 de escultura, por um júri plural de mais de dez individualidades ligadas às artes plásticas.
“Esta foi a primeira vez que concorri a um prémio e por isso foi muito bom ter obtido a distinção”, disse o escultor à Gazeta das Caldas.  De início até lhe custou a acreditar que a sua escultura feita em basalto, “Negro Portugal”, tivesse sido a melhor. Depois seguiu-se a fase da grande satisfação e por fim o facto de poder divulgar internacionalmente o seu trabalho.
Rogério Abreu sente grande ligação às Caldas desde novo, altura em visitava o Parque e os museus da cidade e se deixou encantar pelo trabalho de Rafael Bordalo Pinheiro. “É um dos meus ídolos”, disse o escultor que trabalha em pedra e também em metais e madeira.
Este autor diz que a partir da agora irá concorrer a outros prémios, sobretudo internacionais dado que o mercado português “está parado”.
Rogério Abreu recebeu um prémio de três mil euros e ao todo
foram atribuídos 12000 euros em prémios, tendo o Concelho de Cangas entregue dois prémios de 3000 euros e a empresa patrocinadora, os Frigoríficos do Morrazo, outros dois.
Toni Casaus (Madrid, 1967) com a obra “ALEPH” e Beatriz Suárez (Santiago Compostela, 1986) com a obra “arte contemporanea” foram os vencedores dos prémios do Concelho de Cangas. Os outros dois prémios, entregues pelos Frigoríficos do Morrazo, couberam a Rogério Abreu, artista português natural de Torres Vedras, com a obra “Memórias” e Góis Pino (Angola, 1968) com a obra de pintura “A Rainha dos Pescadores”.

 

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