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O documentário “Gentes e Tradições” promovido pelo GeoparqueOeste uniu mais de uma centena de oestinos dos seis municípios integrados no projeto
A cerâmica de Bordallo Pinheiro, a Ivo Cutelarias e os Bordados das Caldas e seus protagonistas fizeram parte do documentário “Gentes e Tradições do território do aspirante Geoparque Oeste” apresentado a 2 de dezembro no CCC, na última sessão do ciclo de cinema Geodoc e que passou por vários concelhos da região, culminando nas Caldas da Rainha.
O pequeno auditório encheu-se de gente e contou com as presenças dos presidentes de Câmara das Caldas e da Lourinhã, além de elementos dos executivos municipais do municípios que fazem parte do território do aspirante a Geoparque Oeste, cuja candidatura será apresentada à Unesco no próximo ano, segundo informou o diretor executivo da candidatura, Miguel Silva.
Muitos participantes do documentário, que se dedicou a evidenciar pessoas e produtos ligados às áreas da agricultura, doçaria, património imaterial, pescas e vinho – marcaram presença nesta sessão e, no final, expuseram os seus produtos como forma de dar a conhecer o seu ofício e os produtos que criam nos territórios do Bombarral, Cadaval, Caldas, Lourinhã, Peniche e Torres Vedras.
Para o presidente da direção da AGEO – Associação Geoparque Oeste, João Serra, este documentário mostra que um Geoparque “não é só geologia, é, sem dúvida, as pessoas e as suas tradições”.
Vítor Marques, presidente da Câmara das Caldas da Rainha e “anfitrião” do evento, realçou que a região “tem uma identidade ímpar e são as nossas pessoas que nos distinguem”. Para o autarca “temos de nos sentir orgulhosos do que somos, sem medo no futuro e respeitando o que nos fez chegar até aqui”.
O diretor executivo do aspirante Geoparque Oeste deu, ainda, a conhecer que o documentário apresentado “é uma pequena amostra do que existe no que diz respeito às tradições e costumes desta região” e ainda informou que os mini-documentários e o documentário final serão disponibilizados online no próximo ano, altura em que este território oestino se vai propor ao reconhecimento da Unesco. ■
