Cruzamento de artes no Fronteiras em Alcobaça

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O Quinteto Art’Ventus e Alberto Roque atuará a 8 de novembro no Museu do Vinho de Alcobaça

Novembro trará música de câmara, jazz, poesia e criação contemporânea ao ciclo Fronteiras

Prossegue em Alcobaça o Festival Cistermúsica Fronteiras com a atuação, a 2 de novembro, pelas 18h00, na sala dos Monges, no Mosteiro de Alcobaça, do Kodu Percussion Group, vencedor do Prémio Jovens Músicos 2025, que apresenta um programa dedicado à criação contemporânea, com obras de Vasco Mendonça, Luís Tinoco, François Tashdjian e Pedro Lima.

Este trio surgiu em 2021 impulsionado pela disciplina de Música de Câmara na Escola Superior de Artes Aplicadas (Castelo Branco) e, desde então, está comprometido e dedicado à arte de fazer música através da percussão, explorando diferentes timbres, ideias e sonoridades nos mais variados instrumentos da família.

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O grupo traz novas visões e ideias sobre a música para percussão e convida o público a sentir a música com o corpo inteiro.

Ainda na primeira quinzena, a 8 de novembro, o Museu do Vinho de Alcobaça, pelas 18h00, recebe o Quinteto Art’Ventus e Alberto Roque, com um Tributo ao “Sextuor à vent de Dijon” e ao seu membro fundador, o saxofonista Jean-Marie Londeix, num concerto que celebra a expressividade e a técnica da música de câmara para sopros.

Cinco músicos da nova geração de intérpretes, solistas em diferentes orquestras e que encontram neste quinteto de sopros uma forma de expressão camerística, juntam-se ao saxofonista e maestro leiriense Alberto Roque para prestar homenagem a Jean-Marie Londeix (1932–2024), figura incontornável do saxofone, que fica na história pela criação de novos repertórios para saxofone e diversas formações.

O Quinteto Art’Ventus foi considerado pela crítica internacional como um “agrupamento jovem e brilhante” de “referência internacional”, a propósito do seu disco de estreia, Swiss Treasures, distinguido com a Gold Star nos prémios Music and Star Awards 2023.

O programa que o grupo traz ao Cistermúsica combina tradição e descoberta e, entre as obras de Marc Eychenne e György Ligeti, destaca-se a estreia em Portugal de uma obra do compositor canadiano Gary Kulesha (1954–).

A 22 de novembro, o Armazém das Artes acolhe o espetáculo Sinédoque, criado por João Vasco e Ivo Canelas, um projeto inspirado na figura de estilo que exprime “a parte pelo todo”, e que junta o piano à poesia de autores portugueses como Alexandre O’Neill, Ruy Belo e Margarida Vale de Gato, numa experiência sensorial. A 29 de novembro no Cine-Teatro de Alcobaça recebe Impermanência(s), o mais recente projeto da Orquestra de Jazz do Hot Club de Portugal. Promovida pela ABA – Banda de Alcobaça Associação de Artes, o festival conta com o apoio DGArtes, do Município de Alcobaça e Mosteiro de Alcobaça.

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