A terceira edição do Connect Fest subiu ao palco do Centro da Juventude, nos dias 14 e 15 de Dezembro, com as bandas Xtinto, PJäG, Fuzzil, Em Fúria, Purusha, Two Pirates and a Dead Ship e o DJ convidado Vilão. Os vários grupos vieram de Ourém, Leiria, Lisboa, Alcobaça, Almeirim e Anadia. O hip-hop português marcou o primeiro dia, enquanto quinta-feira à noite as sonoridades rock, metal e stoner estiveram em destaque.
Este festival foi organizado por 40 alunos da Escola Superior de Artes e Design, finalistas do curso de Som e Imagem, e insere-se na cadeira de Projecto. Toda a organização do festival, desde a escolha das bandas do cartaz, à montagem dos equipamentos de som e imagem, assim como a gestão do som a vivo e gravação dos concertos, é da responsabilidade dos alunos. Estes encarregam-se ainda de gravar um LP (formato semelhante ao CD) a cada banda, como forma de “pagamento” pela sua actuação.
Os colegas de imagem têm a seu cargo a realização de um videoclipe por cada grupo musical e ainda a elaboração de todo o material visual de divulgação do evento. Mais do que um festival, o Connect Fest é também um momento de avaliação para os estudantes que nele estão envolvidos.
Para Mário Ferreira, um dos responsáveis pela produção do Connect Fest, o evento
“é o primeiro grande teste que os alunos têm fora da faculdade, a primeira vez que têm contacto com a realidade e os seus contratempos”, disse à
Gazeta das Caldas, revelando que passaram pelo Centro da Juventude 220 pessoas. O finalista realçou ainda que sem o apoio da ESAD e dos patrocinadores Escola Condução Bordalo Pinheiro, A Praceta, Mr. Pizza, Pizzeria Novo Mundo, Provocarte, Loja da Música, AudioManias e Óbidos Produções, não seria possível concretizar este evento, que teve um custo de quase 750 euros.