São cinco filmes feitos na ESAD, que foram selecionados para a competição internacional dos Verdes Anos, no Doclisboa, festival que está a decorrer até 30 de Outubro. Esta iniciativa, que já se realiza desde 2004, vai ter lugar em vários espaços da capital como a Cinemateca, a Culturgest, a Gulbenkian e o Cinema São Jorge.
Está a decorrer, desde ontem, 20 de Outubro, a 14ª edição do Festival Internacional de Cinema DocLisboa. Como tem vindo a ser hábito, nesta iniciativa dedicada aos documentários há filmes realizados por alunos e ex-alunos da ESAD que foram selecionados para o evento. “Rota do Pó” (23 minutos), dos alunos Nuno Braumann e Pedro Koch, é um desses filmes e vai passar no dia 24 de Outubro, pelas 16h00, no São Jorge. Neste filme, que foi dado a conhecer numa sessão na ESAD no final do ano lectivo, estão retratadas ruínas das fábricas das Caldas da Rainha que são registadas como monumentos do passado.
“Até Chá virar Café” (29 minutos), assim se designa o documentário de Celso Rosa, também da escola de artes caldense, que será exibido a 27 de Outubro, pelas 16h00, no Cinema S. Jorge. A história decorre entre a Margem Sul e Cabo Verde e conta como um neto regista a sua avó e, como espelho, regista-se a si próprio, procurando encontrar-se nas raízes familiares, opondo-se às narrativas colonialistas.
Nesta mesma sessão ainda vão passar mais dois filmes “made in ESAD”: “Se o Cosmos é… gira em construção” (27 minutos) de Ana Feliciano e que “é uma ode à natureza, ao cosmos, às imagens, mas também às memórias e raízes. Uma homenagem capaz de despertar sensações e emoções que têm tanto de pessoal e íntimo como de universal”, explica nota sobre a pelicula no site do DocLisboa.
Em “Pequenas Partes” (21 minutos) de Lucas Keating contam-se memórias, desejos e sentimentos num retrato de infância do realizador, “que vibra entre uma história pessoal e a história do cinema”, explica-se também no site do evento.
“Antes de existir”, de Luís Gonçalves, poderá ser visto a 28 de Outubro, pelas 14h00, no Cinema S. Jorge. O filme (de 23 minutos) conta a história de uma coreógrafa e duas bailarinas que exploram os movimentos do corpo, levando-o ao limite do inexplorável.
O DocLisboa tem como objectivo questionar o presente do cinema como um modo de liberdade. Segundo o site, entre os objectivos deste festival está a procura de novas problemáticas presentes na imagem cinematográfica e nas múltiplas formas de implicação no contemporâneo. O DocLisboa “tenta ser um lugar de imaginação de realidade através de novos modos de percepção, reflexão e novas formas possíveis de acção”, explica o site do festival.































