Catarina Santos apresentou o “O Gangue das Ruas” na Biblioteca Municipal

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1-autoralivros“O Gangue das Ruas”, assim se intitula o primeiro livro de Catarina Santos, apresentado no sábado, 15 de Janeiro, na Biblioteca Municipal. A sessão, apresentada pelo radialista João Carlos Costa,  contou com a presença de familiares e amigos desta autora, de 32 anos. Esta sofre de epilepsia e a doença obriga-a a ter muitas despesas médicas. Como está desempregada há dois anos, resolveu escrever este livro pois, apesar das dificuldades, não está disposta a baixar os braços. Enquanto não consegue regressar ao mercado de trabalho, vai continuar a dedicar-se à escrita.

“Hoje é um dia de orgulho para a nossa família”, disse Daniel Santos, irmão da autora de “O Gangue das Ruas”. Os pais reforçaram as palavras de Daniel, reforçando as palavras de esperança no futuro e ainda a necessidade de não desistir dos filhos, mesmo quando estes por uma razão ou outra têm mais dificuldades. “Ela é uma lutadora”, disseram os familiares da agora autora, que não desiste de poder prosseguir os seus sonhos.
O primeiro desses sonhos – editar um livro – já foi concretizado. O segundo, é voltar a ter trabalho. Catarina Santos sempre trabalhou como engomadeira em lavandarias e muito gostaria de voltar a ingressar no mercado de trabalho. “Nem que seja, no futuro, num negócio meu…”, disse a jovem  que promete não baixar os braços, mesmo sem conseguir emprego há dois anos. Catarina Santos sofre desde bebé de epilepsia e tem que assegurar muitas despesas médicas por causa da doença. Vive com os seus pais que muito a ajudam, mas ela gostaria de ser mais autónoma.
A sessão de lançamento foi bastante emotiva pois contou com o testemunho  de familiares e amigos.
João Carlos Costa, que apresentou o livro, referiu a importância da família de Catarina ser muito unida e que isso “ é uma verdadeira lição numa sociedade virada ao contrário”.
E afinal de que fala “O Gangue das ruas”? “É um livro de aventura que é também um policial”, explicou a autora, acrescentando que a acção se situa em Lisboa. Fã de séries televisivas, Catarina Santos buscou nelas a necessária inspiração para criar uma história sobre um bando que vai concretizar um rapto. E mais do que isto, a autora não revela, deixando apenas antever que entre os meliantes vão surgir problemas na hora de repartir o produto de um roubo.
Catarina Santos contou ainda que vai escrever mais um livro, cuja acção se passa em Óbidos e que será baseado na sua própria vida.

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