O diretor geral e de programação do equipamento sai em fevereiro. Vereadora da Cultura anuncia “um novo ciclo”
O CCC abriu portas em 2008 e até hoje teve apenas um diretor: Carlos Mota. O responsável vai terminar funções no final do mês de fevereiro.
O novo executivo municipal, liderado por Vítor Marques, já tinha dado nota que pretendia mudanças na política cultural, o que inclui a gestão daquele equipamento.
Segundo a vereadora da Cultura, Conceição Henriques, pretende-se que o CCC e o Centro de Artes “trabalhem em articulação”, apostando “na maximização das duas salas do centro cultural e ainda “apostando na diversificação dos públicos-alvo”.
O CCC é gerido pela Associação Culturcaldas, que é liderada por Pedro Braz, o presidente da União de Freguesias de Nossa Senhora do Pópulo, Coto e S. Gregório, em conjunto com outros presidentes de Junta e dirigentes de outras entidades. A próxima assembleia da associação decorrerá a curto prazo e, nessa altura, já deverá estar “definido qual será o modelo para a seleção do novo responsável”, revelou a autarca que coloca a Câmara como interlocutor privilegiado em relação ao centro cultural.
“A saída de Carlos Mota não vai coincidir com a entrada de um novo responsável”, afirmou Conceição Henriques acrescentando que será a Culturcaldas que “implementará o modelo de seleção do novo programador”. A saída do diretor fecha um ciclo e agora “é necessário abrir um novo”, disse a vereadora, que garantiu que programação terá continuidade.
O novo responsável “terá que ter um projeto que seja uma mais-valia inequívoca e tem que ser consensual para todos os interlocutores”, rematou a autarca.
Contactado pela Gazeta das Caldas, Carlos Mota reservou comentários sobre a saída do CCC para fevereiro. ■































