Cidade acolheu 18 filmes na segunda edição do Caldas Film Fest
O espaço da Molda (Fábrica Bordalo Pinheiro) e o anfiteatro exterior do Museu do Hospital e das Caldas receberam a segunda edição do Caldas Film Fest, iniciativa que contou com a exibição de 18 filmes de quatro categorias: Nacional, Caldense, Estudante e Experimental. Esta última foi uma novidade deste ano, assim como o facto de “termos abolido a realização de concurso”, explicou Lara Tomás, que faz parte da organização do festival.
Ou seja, os filmes são exibidos mas não houve competição, tornando o festival em algo mais saudável e inclusivo”. E segundo Lara Tomás, a organização obteve um parecer muito positivo dos realizadores por terem feito nas Caldas, uma mostra que celebra o cinema português nas suas várias vertentes.
As sessões de cinema estiveram completas, com as plateias cheias
Ao todo foram vistas curta metragens dos mais variados géneros desde a animação, ficção e até ao terror e houve ainda a exibição de um documentário sobre skate. Este foi mostrado em conjunto com a realização de uma skate jam.
Os filmes que integraram a segunda edição do Caldas Film Fest foram curtas metragens pois nenhum tinha mais de 30 minutos.
O festival contou com um conjunto de atividades paralelas como, por exemplo, uma exposição de Artes Plásticas que teve lugar no espaço da Molda. “O cinema interliga-se com várias artes e conceitos e por isso mesmo quisemos associar as sessões dos filmes a outras atividades”, explicou Lara Tomás.
Eventos paralelos com outros coletivos
O Caldas Film Fest contou com a realização de uma exposição de artes plásticas que teve lugar na Molda e feita em parceria com o Recreio.
Os concertos foram feitos em parceria com a Sociedade Normal Caldense e com o Festival Impulso. Houve DJ Sets e ainda jantares coletivos foram realizados em conjunto com outros coletivos caldenses como a Fá-Lo e a Cantina Juvenil da ESAD.CR
O festival contou com muitos jovens a participar nas suas propostas, “muitos esadianos (antigos e novos alunos), gente de outras localidades como de Lisboa e Porto e várias famílias caldenses que vieram ver o que se estava a passar”, contou a organizadora. Durante os três dias do evento, vários realizadores marcaram presença neste evento que, apesar de se dedicar ao cinema português, contou também com autores de outras nacionalidades, que filmam em terra lusas.
Estiveram no evento caldense Cláudio Carbone, o realizador do filme “Maio”, David Figueiredo de “Natureza Morta”, Venância Matos que realizou o filme “Como entender o ser em sete etapas”. Sarah Legow mostrou “The Man Cave”, Daniel Gonçalves “O Ciclo e a Matéria” enquanto que Irina Oliveira deu a conhecer “Olho-Vento”. Carolina Duarte Santos deu a conhecer “Cobaias” ao passo que Eyv mostrou “Windowgazer”.
O Caldas Film Fest nasceu a partir do Cineclube das Caldas e neste momento já tem mais de 20 pessoas na organização.“Pretendemos, no futuro, receber filmes internacionais e que possa também estender o número de dias”, rematou a jovem que se formou na escola de artes caldense, onde hoje já leciona.
































