Atelier caldense com obras nos Projectos Originais Portugueses

Este atelier apresentou duas peças de joalharia – Biscuit e Beijinho – feitas em porcelana e prata, que foram seleccionadas entre 300 candidaturas, das quais só 27 estiveram expostas.
As duas peças são da autoria de Andreia Querido e Ricardo Fonseca, um casal que forma a empresa caldense Minidesigners. Andreia tem 28 anos e é caldense, e Ricardo Fonseca, de 30 anos, é natural de S. Romão (Serra da Estrela).
O casal já trabalhava como free lancer quando ainda estudava e há cerca de um ano que tem o seu próprio atelier de trabalho, num edifício na Praça da Fruta.
Além de Biscuit está presente também o projecto Beijinho, ambos peças em porcelana, criadas por estes designers e que têm como forma um boneco de gengibre e um beijinho (bolo de açúcar). As peças ganham vida em porcelana e prata, transformando-se em objectos de joalharia de autor.
“São peças que acabam por ser também cartões de visita da nossa empresa”, explicaram os jovens que estão interessados na internacionalização de “Biscuit” e “Beijinho”. Por isso estão muito satisfeitos com o mediatismo que elas podem obter neste tipo de iniciativa.
As peças foram produzidas na BrazGil Studio – 80 de cada uma das edições – e foram feitas tendo como molde os próprios biscoitos, tirando partido das texturas dos materiais original.
Os dois designers estão contentes com a criação destes produtos de design “onde associamos o nome do objecto ao da própria tecnologia de cerâmica”. Segundo Andreia Querido e Ricardo Fonseca está prevista a criação de mais duas peças dentro desta linha.
Estes autores já promoveram a própria empresa usando marcadores individuais de restaurante, decorados com Bordado das Caldas – em exclusivo no Café Central – onde deram a conhecer os serviços que desenvolvem nas áreas do design, criação de sites ou 3D para promoção e marketing imobiliário. Além dos serviços, contam um pouco da história dos bordados locais nesse individual onde é possível o utilizador completar os próprios desenhos, ficando a conhecer um pouco melhor esta tradição local.
Para já, os designers  querem manter-se a trabalhar nas Caldas, em nome da qualidade de vida e da proximidade de Lisboa.