Decorreu na Quinta dos Loridos, a 27 de Junho, um colóquio sobre “Memórias italianas no Carvalhal”, uma iniciativa que fez parte do ciclo de conferências luso-italianas, que têm o apoio do cônsul de Itália e da Universidade Nova de Lisboa.
No colóquio participaram oradores que se dedicaram a temas relacionados com a presença de famílias italianas no Carvalhal.
A primeira convidada, Nunziatella Alessandrini, do Centro de História d`Aquém e d`Além-Mar e da Universidade Nova de Lisboa, falou sobre a família Affaitati-Lafetá e as suas influências na aldeia do Carvalhal.
Originária da região italiana de Cremona, esta família de comerciantes possuía várias propriedades pelo país e também no Oeste, já que tinham casas no Bombarral, em Óbidos e em Torres Vedras.
No Carvalhal foram os proprietários da Quinta dos Loridos e da Torre do Carvalhal, que é o edifício mais antigo do concelho.
Arquitectura de Cremona nos Loridos
Nuno Sanches Ennes, Susana Mateus e Rui Mendes falaram sobre as influências que a família Italiana trouxe da sua terra natal. Está bem patente, na Quinta dos Loridos, a influência da arquitectura de Cremona, já que alguns edifícios da quinta do Carvalhal se baseiam noutros que existem naquela localidade italiana.
Também presente, esteve o historiador Arnaldo Pereira que falou da torre do Carvalhal e as influências que família Lafetá teve na aldeia e também por todo o concelho.
A última oradora foi a arquivista Luísa Colen que falou sobre a Condessa de Pontével descendente dos Lafetá.
A realização desta conferência foi possível dado que o presidente do Núcleo do Carvalhal, Simão Cardeal soube da sua realização em Lisboa e quis que o evento também se realizasse no Carvalhal. N.N.






























