Artesãos das Caldas querem ter sede no Parque

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Pelo segundo ano consecutivo, a Associação de Artesãos das Caldas apresenta a sua exposição anual de Natal na galeria do Posto de Turismo.
Mas segundo o responsável daquele grupo de artistas, Pedro Braz, o coletivo gostaria de passar a sua sede para o Parque D. Carlos I, onde aliás no passado já funcionou.
“Atualmente o espaço do telheiro seria o ideal”, disse o presidente que conta com o apoio do poder local, Câmara e União de Freguesias de Nossa Senhora do Pópulo, Coto e São Gregório para o “projeto” de retornar ao parque D. Carlos I, assim que chegar a autorização da Direção-Geral do Património Cultural. “Em 2021 pensamos que poderá obter-se autorização necessária de modo a que, em 2022, a associação pudesse ter a nova sede”, sustenta o dirigente.
Nesse ano, seria colocada “a cereja no topo do bolo”, dado que se assinala o 40º aniversário da associação de artesãos. O responsável gostaria de incluir na nova sede um espaço de atelier e também de loja, onde os associados poderão ter as peças propostas à venda.
Relativamente à exposição, patente na galeria do Posto de Turismo até 30 de dezembro, além das propostas de 19 autores, a mostra aposta no aliar de peças antigas como grafonolas, máquinas de costura e uma forja que servem de contraponto e até de apoio às criações contemporâneas em variados materiais. Sem esquecer a presença das propostas natalícias.
Há também antigos tabuleiros de pão, crivos, tábuas de passar a ferro e uma antiga mesa de carpinteiro que servem de apoio a peças de cerâmica, rendas, bijuteria, fruta desidratada, quadros de missangas e também dos mais vários géneros de artes decorativas.
Pedro Braz fez um balanço positivo das atividades realizadas. A associação marcou presença na Casa dos Barcos no Verão num evento em que “as vendas superaram as melhores expetativas”.
O coletivo, que está também presente numa mostra de presépios no Montijo. tem uma loja aberta ao público na Rua da Liberdade e que tem trazido resultados positivos aos associados que não são apenas das Caldas da Rainha. Há artesãos de outras localidades vizinhas como de São Martinho do Porto e também da Nazaré.

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