Traços definidos e formas concretas ou o caos (des)ordenado do abstraccionismo. Por entre paisagens, objectos ou pessoas, com cores vivas ou em tons mais esbatidos, a diversidade é um dos trunfos da exposição comemorativa dos 70 anos da Associação dos Aguarelistas Bascos, que está patente no CCC até ao dia 31 de Agosto.
Inaugurada na tarde do passado sábado, 8 de Agosto, perante cerca de meia centena de pessoas, esta mostra contém um total de 73 aguarelas, originárias de mais de três dezenas de países. Depois de exposta em Bilbau, a exposição chega às Caldas, sendo depois as aguarelas devolvidas aos seus autores. Esta é, portanto, uma oportunidade única de ver estas obras de arte.
“É uma honra trazer a exposição que celebra os 70 anos da associação para esta linda e acolhedora cidade”, disse Marene Lasagrabaster, vice-presidente da associação.
O comissário da exposição, Alejandro Gómez, lembrou as dificuldades: primeiro no processo de selecção das obras de arte e depois para as mesmas atravessarem as fronteiras. “Acho que conseguimos reunir uma colecção muito interessante”, disse, convidando os caldenses a desfrutar das obras expostas.
Maria da Conceição Pereira, vereadora da Cultura da Câmara das Caldas, deu os parabéns pela organização e agradeceu a oportunidade de contar com esta exposição. E destacou o papel de Luís Bártolo como elo de ligação entre a associação e o centro cultural caldense.
Já Carlos Mota, director do CCC, afirmou que “é muito importante intercalar esta exposição com o simpósio internacional de aguarela que realizamos de dois em dois anos”.
Nos fins-de-semana de 14 e 21 de Agosto haverá duas classes magistrais nas Caldas, com Blanca Basabe e com António Bártolo, respectivamente.






























