O Magala do Livro é o nome da exposição de aguarelas de Gilberto Gaspar que retratam a vivência militar no Ultramar e que pode ser vista no Museu do Ciclismo. O autor utilizou a tinta para canetas, recordando as cartas que os soldados escreviam às famílias.
A mostra é composta por 25 aguarelas e o número não foi escolhido ao acaso. “O 25 aparece como número da Liberdade”, explicou o autor, aludindo ao 25 de Abril.
Os quadros são pintados a preto e inspirados em fotografias que o autor recolheu, uma vez que não viveu este conflito. As aguarelas representam momentos de guerra e de exercícios militares, mas também retratos de instantes mais triviais como, por exemplo, matanças do porco e cortes de barba. Uma das aguarelas é uma homenagem ao pai do autor, que foi paraquedista.
Na inauguração, que decorreu na tarde de sábado, 6 de Julho, Pinto Pereira, da Liga dos Combatentes e da ESE, considerou que “é uma honra para os militares o memorial deste autor”. Mário Lino, do Museu do Ciclismo, fez notar que este é um tema que deixou marcas profundas em inúmeras famílias. Já Pedro Raposo, vereador da Câmara, salientou a coragem que o autor teve em retratar este assunto.
A exposição fica patente até 21 de Julho.
A vida no Ultramar em aguarelas com tinta de caneta
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