O que dizem os partidos à entrevista do presidente do Centro Hospitalar do Oeste

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CALD0916Gazeta das Caldas convidou as forças políticas representadas na Assembleia Municipal caldense para se pronunciar sobre a entrevista que o presidente do Conselho de Administração do CHO, Carlos Sá, nos deu e que foi publicada na semana passada.
Um convite que se prolonga à próxima edição para ouvirmos as reacções à entrevista do presidente da Câmara, Tinta Ferreira, que publicamos neste número.
Em plena época festiva do 15 de Maio, esta é, sem dúvida, a melhor ocasião para problematizar e discutir as grandes questões que afectam as Caldas da Rainha. Apesar do destaque aqui dado aos partidos, a Democracia não se esgota nestes, pelo que todos os leitores estão convidados para dizerem de sua justiça em relação às entrevistas que marcaram estas duas edições da Gazeta.
Nestes textos – de que só falta o do PSD que não no-lo fez chegar – os títulos e sub-títulos são da responsabilidade da redacção.
C.C.

CDS/PP
Os números são do domínio da Matemática e com pouca eficácia na Medicina

Focamos a nossa atenção nos que consideramos serem os verdadeiros problemas do Hospital de Caldas da Rainha, com reflexos diretos nos cuidados de saúde a serem prestados aos utentes. As questões paralelas, motivos de discussões desnecessárias, não merecem o nosso comentário.
Não pretendemos comentar as projeções futuras que são feitas relativamente às hipotéticas perdas, ganhos, ou manutenção de valências do CHO, tal como são abordadas na entrevista, exatamente porque são neste momento apenas incógnitas. Queremos no entanto garantir que estaremos atentos ao processo de implementação da portaria 82/2014 recentemente publicada e que o CDS-PP de Caldas da Rainha estará na primeira linha de defesa dos interesses dos cidadãos da região, neste caso, no que aos cuidados de saúde diz respeito.
Não consideramos matéria relevante a discussão em torno das nomeações.
Tal como não nos oferece qualquer comentário as abordagens verificadas na entrevista, relativas aos sindicatos ou ordens profissionais, matéria sobre a qual não temos conhecimento suficientemente elucidativo, perante informações contraditórias das duas partes, que nos permitam abordar a matéria com clareza e isenção. No que é conhecido, cremos que não será por falta de recursos humanos que os problemas do CHO existem.
Relativamente ao Hospital Termal, é do conhecimento geral desde há muito a posição do CDS-PP, pelo que concordamos em absoluto com a sua passagem para a alçada da Câmara Municipal, facto que em nosso entender há muito deveria ter ocorrido.
Quanto ao funcionamento do VMER, outro tema abordado e recentemente colocado em causa pela morte de um cidadão, entendemos que falhas como a que aconteceu, não podem verificar-se em nenhuma circunstância ou momento. Defendemos que devem ser apurados os factos e o ou os culpados e devidamente sancionados.
É abordada, a propósito da exposição que o deputado do CDS-PP Manuel Isaac fez recentemente ao Sr. Ministro da Saúde sobre o funcionamento do Hospital de Caldas da Rainha, a questão das falhas de alguns materiais/produtos que se têm verificado, questão liminarmente recusada pelo presidente do CHO. Queremos sobre esta matéria esclarecer ser do nosso conhecimento que as falhas verificadas serão pontuais, mas que efetivamente têm ocorrido em algumas circunstâncias, por razões que obviamente desconhecemos, mas que não deveriam ocorrer.
Relativamente aos números apontados e sem razões para duvidar das informações prestadas ao longo da entrevista, consideramos que eles serão mais do domínio da matemática e com pouca eficácia na medicina e o que importa aqui avaliar de facto, são os cuidados de saúde prestados aos cidadãos da área de influência do Hospital de Caldas da Rainha. E neste campo, é do conhecimento geral as dificuldades em termos de espaço, reconhecidas aliás na entrevista pelo presidente do CHO.
Estamos perante um hospital “estrangulado” e este é o grande problema que dificulta o normal funcionamento do Hospital de Caldas da Rainha.
É do conhecimento público que os corredores do hospital têm desde há algum tempo a sua função desvirtuada, sendo transformados em local de permanência de doentes, seja na área das urgências ou do internamento, com todas as dificuldades que resultam para o adequado tratamento daqueles que necessitam de cuidados de saúde, bem como dos profissionais que exercem o seu dever de atendimento e tratamento.
As implicações são diversas e graves e não necessitam de ser descritas.

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“Fica a ideia de que não existem soluções no curto ou médio prazo”

Era legítima a expectativa de que na extensa entrevista, esta questão não só fosse abordada, como foi, mas que fossem dadas a conhecer soluções que no imediato viessem resolver o problema, que se arrasta há meses. No entanto assim não sucedeu, o que nos deixa preocupados. Fica a ideia de que não existem soluções no curto ou médio prazo. As prometidas obras, continuam a ser apenas promessas.
Defende o presidente do CHO, tal como o CDS-PP defende, que a solução ideal seria a construção de um novo Hospital, mas que essa é uma solução inviável, face à situação do país. Assim sendo, continuamos sem saber qual a solução alternativa que defende, mesmo que ela não dependesse diretamente do seu campo de decisão. Encarar o problema como uma inevitabilidade definitiva, é no mínimo, motivo de grande preocupação.
Por outro lado e embora saibamos que essa não é matéria da sua direta responsabilidade, era interessante definir que tipo de propostas poderia apresentar à tutela relativamente aos cuidados de saúde primários e continuados, que pudessem reduzir o número de doentes a acorrer e a permanecer no Hospital.

A Comissão Política Concelhia do CDS-PP

MVC
Mais do que umas simples termas, Caldas da Rainha tem um Hospital Termal

A saúde vive dias difíceis no nosso país! Todos os dias ressaltam na comunicação social inúmeras notícias a darem conta do estado a que o nosso Sistema Nacional de Saúde chegou. Uma gestão baseada apenas em números, défices e dívidas culmina em resultados desastrosos para todos nós, cidadãos, não fosse o direito e o acesso à Saúde estar consagrado na nossa Constituição. Mas como dissemos, os sucessivos cortes orçamentais no Ministério da Saúde, a racionalização cega, o encerramento de serviços em nome da poupança, sem ter em conta a população que cada um serve e a sua necessidade, estão a conduzir a Saúde dos portugueses para caminhos com um abismo no final. Também a degradação das condições sociais estão intimamente ligadas ao aumento da mortalidade onde a falta de dinheiro para os medicamentos ou a não ida preventiva ao médico condenam os cidadãos às doenças.
As Caldas da Rainha não têm sido exceção neste contexto e, ultimamente tem sido notícia na comunicação social pelos piores motivos. Ao lermos a entrevista do Dr. Carlos Sá à Gazeta das Caldas, ficamos com a sensação que está tudo bem e que os números desmentem tudo aquilo que se possa dizer de mau sobre o atual funcionamento do Centro Hospitalar do Oeste, unidade de Caldas da Rainha (CHO-CR). Até concluímos que afinal no ano de 2011 estávamos numa pior situação, contudo, não nos recordamos de que tal fosse tão evidente e visível como nestes últimos meses.
É certo que temos neste momento um hospital sub-dimensionado e desadequado para a população abrangida e o Dr. Carlos Sá salienta esses constrangimentos atuais que prejudicam os cuidados, mas o tempo de construir um Hospital novo ficou lá atrás quando todos se distraíam a reivindicar quem tinha o melhor pedaço de terreno… Hoje, todos os caldenses são obrigados a procurar respostas de saúde num Hospital que não tem capacidade para lhes responder, tentando-se solucionar o problema escondendo umas camas ao fundo das urgências ou criando mais umas no Hospital de Peniche, para o qual o Dr. Carlos Sá defende a criação de uma Unidade de Cuidados Continuados o que, apesar de ser bom, por serem estruturas de retaguarda que permitem diminuir a ocupação de camas dos Hospitais de Agudos, não significa que sejam para os utentes do CHO-CR, uma vez que as unidades de cuidados continuados obedecem à Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados e não diretamente ao CHO-CR, sendo assim uma falsa expectativa criada pelo Dr. Carlos Sá para o Hospital de Peniche.
Quanto à vontade de “dinamizar” o termalismo caldense, o Dr. Carlos Sá é explícito ao afirmar que se existem outras autarquias no país a gerir termas, porque não nas Caldas da Rainha, esquecendo que, mais do que umas simples termas, Caldas da Rainha tem um Hospital Termal. Mas aqui poderá ficar a dúvida em relação à continuidade dos serviços prestados no Hospital Termal uma vez que o Dr. Carlos Sá não se importa de colaborar em protocolos de forma a garantir a componente técnica e ceder os funcionários. Então precisamos de um edifício novo para o Hospital Termal, ou o atual pode ser mantido pela Câmara Municipal, com corpo clínico e técnico mantido pelo Ministério da Saúde?

“Se os números comprovam que está tudo bem, porque é que as pessoas dizem que está tudo mal?”

Durante toda a entrevista, como na manchete, “fala-se em desgraça e eu respondo com factos (números) ”, diz o Dr. Carlos Sá. Todas as questões colocadas pelo jornalista, são justificadas com números, números esses que, embora mostrem a “verdade” estatística, com a opinião pública acerca do funcionamento do CHO-CR. As redes sociais, as conversas do dia-a-dia, a comunicação social expressam diariamente situações de mau funcionamento, de atrasos no atendimento, de falta de material, etc.. Profissionais que desenvolvem a sua atividade no CHO-CR estão insatisfeitos, manifestando a sobrecarga de trabalho ou a não concordância com o caminho seguido. Então se os números comprovam que está tudo bem, porque é que as pessoas dizem que está tudo mal? Se calhar porque as pessoas não são números, não são meros dados estatísticos, não se somam e subtraem, muitos menos se multiplicam ou se dividem. São pessoas, com necessidades de cuidados, com emoções, sentimentos, personalidades únicas. Por isso, mais importante que saber quantas pessoas estiveram no serviço de urgência ou quantos enfermeiros existem por utente, é preciso avaliar o grau de satisfação dos utentes, o número de reclamações, quais os resultados obtidos com as respetivas reclamações, avaliar a qualidade dos serviços, promover a implementação da certificação da qualidade nos serviços e tantas outras opções que permitem avaliar efetivamente aquilo que se passa no CHO-CR. (…)

Pelo MVC
O Conselho Consultivo

CDU
A diluição das pessoas concretas na dimensão abstracta da formulação estatística

A primeira nota que é forçoso deixar prende-se com a dificuldade do exercício do contraditório, de forma crítica e analítica, num comentário inevitavelmente circunscrito, face a uma entrevista de quatro páginas, onde se espraia, convicta e impenitente, a demagogia.
A CDU recusa-se, desde logo, a cair na armadilha de discutir e esmiuçar os números avançados pelo Dr. Carlos Sá, dado serem estes dados que mais ninguém conhece e cuja fonte e fiabilidade não podem ser atestadas e confirmadas  de modo independente.
Verifica-se, no entanto, a tendência de diluição das pessoas concretas na dimensão abstracta da formulação estatística – alquimia numérica, manobras de prestidigitador em piruetas de malabarismo argumentativo, enquanto se vai tapando o sol com a peneira e de caminho se tenta atirar algum pó (antiséptico, claro) para os olhos de quem, com justos motivos, se inquieta. Em resumo: toda a gente se engana e labora em erro, excepto a clarividência iluminada do Dr. Carlos Sá, cujo desconforto (para dizer o menos) com quem o contesta é patente e cuja convivência com outras opiniões que não a sua é, no mínimo, problemática.
Divagando, errático mesmo na pseudo-objectividade que pretende fazer passar por verdades absolutas e inquestionáveis, o Dr. Carlos Sá deixa perceber ao longo da sua entrevista à Gazeta das Caldas alguns sintomas inquietantes, desde as pulsões censórias e inquisitoriais (querendo saber quem denunciou situações menos próprias – o que suscita a recusa digna dos jornalistas em revelar nomes – criticando, de seguida, a sua divulgação tida por inconveniente porque, no seu entender, jamais correspondem à realidade dos factos) passando pela teoria da conspiração, de tudo e todos mancomunados contra a figura excelentíssima do administrador, até às posições anti-sindicatos, sindicalistas e organização sindical que, aqui e ali, vão salpicando de azedume as suas declarações.
Constata-se que não há fundamentação das decisões tomadas nem qualquer estudo sério sobre o impacto delas na vida das populações. Apregoa-se repetidamente a bondade das intenções que movem o Conselho de Administração do CHO, mas desvaloriza-se por completo as preocupantes medidas anunciadas na portaria 82/2014 de 10 de Abril que despromovem o Hospital de Caldas da Rainha.
Sobre a sugestão formulada em requerimento pelo grupo parlamentar do PCP de utilização de camas do Hospital Termal para obviar a situação caótica vivida nas urgências, é recusada liminarmente essa hipótese sem nunca se explicar porquê, dando aso a que isso possa ser lido e interpretado como uma qualquer manifestação de insensibilidade e prepotência de um pequeno tiranete de gabinete.
Sobre o Hospital Termal, não indo tão longe quanto a ignorância atrevida e provocatória da Inspecção de Actividades em Saúde, que nega a condição hospitalar a uma instituição com cinco séculos, é manifesta a intenção de o desafectar.

“Nem uma única vez achou por bem nomear o Serviço Nacional de Saúde”

Quanto à possibilidade alvitrada de construção de um novo hospital para resolução dos graves problemas na área da Saúde com que a região Oeste está confrontada, o Dr. Carlos Sá obstina-se desde logo em não ver o óbvio, ou seja, a evidência da posição  de centralidade no território que Caldas da Rainha ocupa e refugia-se num «estudo de localização» a realizar sabe-se lá quando, admitindo assim, implicitamente e em última análise, a eventualidade da existência, no sector, de um deserto que vai de Torres Vedras a Leiria.

Porém o que mais impressiona neste contexto e adquire um significado incontornável, é o facto de, durante toda a extensa entrevista, nem uma única vez o Dr. Carlos Sá achar por bem nomear o Serviço Nacional de Saúde. Revelador…
O melhor serviço que o Dr. Carlos Sá poderia então prestar às populações, como a CDU tem vindo repetidamente a reclamar, era, decentemente, apresentar a demissão!

CDU das Caldas da Rainha

 

PS
Um exercício de números e estatística para sustentar o indefensável

A entrevista de 9 de Maio do Sr. Presidente do C.A. do CHO foi mais um exercício, aliás recorrente, de números e estatística para sustentar o indefensável: as vantagens para as populações da fusão do CHO. Um leitor menos atento poderia ser levado a pensar tratar-se de uma entrevista do Presidente do INE.
O Sr. Presidente do CA evidencia estar cada vez mais isolado, não obstante as múltiplas reuniões em que parece desdobrar-se. Sendo conhecedor profundo do que mais ninguém conhece, teima em ignorar o que todos sabem: degradação dos cuidados de saúde prestados à população do Oeste, nomeadamente da área de abrangência do hospital das Caldas.
O facto é que utentes, comissões cívicas, profissionais de saúde, sindicatos, Ordens profissionais, organizações políticas e mais recentemente um deputado do CDS-PP reclamam da degradação dos cuidados de saúde prestados no Hospital das Caldas, ressalvando aqui a qualidade e empenho dos profissionais de saúde que aí trabalham.
Facto é perpassar da entrevista algum nervosismo evidenciado até no pedido de provas (!) ao entrevistador relativamente ao teor de algumas das questões.
Regista-se a defesa da construção de um novo hospital para o Oeste, o que não deixa de ser surpreendente, uma vez já ter sido solicitada à tutela a ampliação do Hospital de Torres Vedras em alguns pisos.
Não nos descansam as explicações a respeito da Portaria 82/2014 no que se refere, nomeadamente, ao risco de perda da maternidade nas Caldas. Fica claro que o receio é justo, como o PS tem vindo a alertar.

“O Hospital das Caldas perdeu efectivamente valências”

Facto é que o Hospital das Caldas perdeu efectivamente valências. Oftalmologia e Neurologia já existiam, ainda que a aquela tenha sido interrompida no mandato do Sr. Presidente do CA. Por seu turno as Caldas perderam as especialidades de Reumatologia, Ortopedia, Urologia e a consulta de Desenvolvimento, para além da Hidrologia, com o encerramento do Hospital Termal.
Quanto à Oncologia, não se compreende a defesa da posição de que o seguimento dos doentes deve ser efectuado a nível local, mas o diagnóstico e prescrição não. Isto põe em causa a existência da especialidade de Oncologia localmente.
A sobrelotação do Serviço de Urgência (SU) não pode ser analisada apenas pela demora média do número de dias que uma pessoa aí permanece. Deve ser visto em conjunto com a taxa de ocupação dessas camas e das do Serviço de Medicina. Se a taxa de ocupação destas camas – 10 – é actualmente de 220% e a da Medicina Interna de 150%, significa que, em média, existirão 25 doentes nas 10 camas da Urgência e 50 doentes nas 33 camas do Serviço de Medicina. Esta situação, além de elevar o nível de burnout dos profissionais que aí prestam serviço, é potenciadora de um elevado nível de infecção hospitalar. A este respeito importaria conhecer a taxa de infecção hospitalar no CHO e qual o aumento do consumo de antibióticos registado; estes sim, verdadeiros indicadores da qualidade de prestação de cuidados.
Quanto às soluções para a operacionalização do SU, alegando-se que o problema da sobrelotação vem de trás, mal se percebe a razão pela qual só muito recentemente tomou medidas, ainda que avulsas e insuficientes. Diga-se, aliás, que umas já estão implementadas e outras, como é exemplo as “10 camas alocadas à Medicina”, já deveriam estar em prática.
Importaria também dizer que o decréscimo de cirurgias feitas em anos anteriores se deveu à perda das especialidades cirúrgicas de Oftalmologia e Urologia, que uma grande parte do que actualmente é retirado da estatística de produção cirúrgica foi realizado em Alcobaça por recursos humanos oriundos das Caldas – Anestesiologia, Ortopedia e Cirurgia Geral -, e que essa estatística ainda conta com as intervenções realizadas pela Ortopedia nas Caldas, que actualmente já não se fazem. Ora, se foi reposta a Oftalmologia e a lista de espera existente encaminhada para outros hospitais, sendo certo que a área de influência foi também reduzida, estatisticamente as listas de espera têm que diminuir e a actividade cirúrgica aumentar.
É ainda preocupante a proposta de requalificação do hospital de Peniche para cuidados continuados, atenta a necessidade de camas de Medicina Interna na área de abrangência das Caldas. O facto é que o CHO oferece 1 cama por cada 1000 habitantes, o que é manifestamente inferior à média nacional: 3/1000 habitantes. Propõe-se, portanto, perder-se mais 20 camas em Medicina Interna quando os doentes internados em Peniche são deste foro?
Estes são outros factos da realidade.

O Presidente da Concelhia do PS
Luís Miguel Patacho

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