Um teatro de revista dedicado às Caldas da Rainha nos Pimpões

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Hoje e amanhã, dias 15 e 16 de Novembro, pelas 21h30, será representada a peça “A Revista das Revistas” pelo Grupo dos Profissionais da Revista Amadora.
Assim se designa o colectivo da associação, que integra 13 elementos – todos voluntários e com idades entre os 18 e os 70 anos -, que este fim de semana vai subir ao palco para dar corpo e alma a temas exclusivamente relacionados com as Caldas.
A reabertura do Hospital Termal, a Praça e até a Gazeta das Caldas serão referidos nos quadros desta peça, à qual não faltarão os mexericos locais, a vida dos casais da terra e, como não poderia deixar de ser, a referência aos poderes locais. A regeneração urbana, a noite “fantasma” e a própria ambição da cidade também vão ter lugar nesta revista.
A peça tem por base “A Revista das Revistas”, feita em 1984 nos Pimpões pelo encenador Fernando Antão, falecido em 2001. Este encenador foi “um homem do teatro que encenou vários géneros de peças teatrais, profissionais e  amadoras, nas Caldas e em Lisboa”, disse Tânia Leonardo, a encenadora da peça. A também actriz é familiar de Fernando Antão, sendo herdeira do espólio teatral.
O remake desta peça visa ainda celebrar os 75 anos dos Pimpões e acaba por referir excertos de peças que foram representadas nas Caldas desde 1937.
“Não representaremos a peça na íntegra pois não há dinheiro para tal, mas há muita vontade, logo esta será uma celebração do aniversário da colectividade e uma  homenagem singela a Fernando Antão e ao que foi feito  no teatro nas Caldas”, disse a encenadora.
Tânia Leonardo conta que o texto, a cenografia e os figurinos foram feitos num trabalho colectivo entre os elementos do grupo. O guarda-roupa teve o apoio do grupo “As figurinhas” e a cenografia contou com a ajuda do artista plástico Nuno Bettencourt.
A peça conta ainda com um dos grupos da Escola Vocacional de Dança e outro grupo das Danças Latinas dos Pimpões.
Os bilhetes para assistir À “Revista das Revistas” podem ser adquiridos na secretaria da colectividade, custam seis euros para o público em geral e quatro euros (sócios).

N.N.

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